terça-feira, 28 de outubro de 2008

Breaking all the rules!!!


É, galera, dia de insônia, dia de colocar o blog em dia.

O título do blog tem a ver com uma regra que eu me impus desde que resolvi começar a fazer meus filhotes, ou seja, meus bolos: POR ENQUANTO, n faço bolos de casamento.

Simples: não é que eu seja arrogante e esteja podendo negar trabalho, mas a verdade é que, se um bolo não é apenas uma sobremesa, um bolo de casamento vai muito além: é um marco de grande alegria ou um trauma na vida de uma mulher (sobretudo de uma mulher... ou duas, podendo incluir nessa dupla a mãe da noiva...). É muita responsabilidade, é um momento muito especial, n é coisa pra iniciantes, pra quem tá começando a lidar com isso.

Vc tem que estar muito afiada, muito segura, pra fazer um bolo de casamento. Ele é praticamente a segunda coisa que os convidados vão bisbilhotar na festa, vindo atrás apenas da mesa de doces! Aniversário, tem todo ano. Batizado, chá de bebê, ok, n tem todo ano, mas o bolo não é o centro das atenções. Agora, um casamento? Esse (em tese) é pra uma vida toda e o bolo estará registrado naquele álbum que vc mostrará para os seus netos, quiçá bisnetos!

Por isso, a Janine aqui n fará bolos para casamento até adquirir uma certa manha, experiência.

Pois bem, isso era o que eu tinha certo na minha cabeça. TINHA.

Até a Melinha, uma das minhas amigas mais fofas, vir com um pedido no dia imediatamente após ao meu comunicado aos amigos sobre minhas novas aventuras no mundo dos cakes: Nine, vc faz o bolo do meu casamento? A cerimônia era simples, apenas no civil, e depois o novo casal e alguns amigos sairiam pra comemorar um evento de tamanha importância....

EU JAMAAAAAAAAIS PODERIA DIZER NÃO!

Mas antes que vcs pensem "nooossa, que caozeira, falou aquilo tudo ali só da boca pra fora!", esclareço: o bolo era para apenas 40 pessoas (isso porque a Melinha é exagerada) e a decoração elegante, mas simples. Não é que fosse fácil, mas tb n era a maquete de feira de ciências q eu descrevi no meu primeiro contato com vcs... Além disso, era pra uma pessoa que mora no meu coração e eu ia colocar tanto carinho, tanta dedicação..... Ela queria poás, eu sugeri laços, ela queria alguma coisa perolada, e chegamos a um acordo.


Ele realmente ficou lindo. Ficou bonito na minha casa, deslumbrante naquela atmosfera de felicidade para onde foi levado e quase imperceptível entre os sorrisos daquelas duas pessoinhas mais que felizes e especiais, que eram a Melinha e o Rodrigo.

E, de acordo com comentários, tava bem gostoso também. Melinha não gosta de chocolate, então foi de nozes (meu recheio predileto!) com beijinho. Segundo a noiva, agora esposa, até o irmão dela, q n é chegado a doces, disse que estava gostoso! E eu me enchi de orgulho, n pelos elogios, mas por ter fechado um dia simplesmente perfeito com "humssss", e não "arghs"!

À Melinha e ao Rauta, parodiando Cazuza, "todo amor que houver nessa vida e algum trocado para dar garantia". Vcs têm tudo que é necessário para serem muito felizes! Sinto-me lisonjeada em ter participado de um momento tão único e também por vcs terem me pedido pra fazer o bolo. A honra foi todinha minha...

E que venham os "bonecos" logo!

Inté a próxima, gente! Vou tentar lembrar de trazer uma receita de cobertura de chocolate para bolo de cenoura meeeega simples e maravilhosa!

"A cor do pavilhão é a cor do nosso coração"


Oi, genteeee! Esse certamente deve ser um dos blogs mais defasados de toda a internet! Que me desculpem os milhares de leitores meus amigos e da minha família, mas minhas duas últimas semanas foram beeeeem corridas. Casamento, festa de casamento, vários aniversários, mudança de moms.... Ixi, tudo que podia rolar, rolou.

Bom, vou começar aqui postando o meu prometido bolo do América, avô da minha grande amiga Joana, um senhor muito simpático que tem o bom-gosto de torcer pra esse time (e o bom senso de não torcer pro Vasco).

O escudo do América Futebol Clube, de uma maneira geral, é simples de fazer, mas eu n podia deixar de colocar o vô da Jô comemorando com um joinha, né?

E antes que os graciosos amigos futebolísticos venham reclamar da camisa do América que eu fiz, saibam vocês que EXISTE, SIM, UMA CAMISA DO AMÉRICA LISTRADA DAQUELE JEITO! Em algum momento da história, em algum treino, jogo ou amistoso, eles usaram aquele manto vermelho e branco! Eu procurei no Google!



Então, antes que venham os comentários sarcásticos, n, essa n é a camisa do Inter, é do América Futebol Clube! "Tra-la-la-la-la-la, tra-la-la-la-la-la, tra-la-la-la-la-la"

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O começo do começo da minha vida

Pois é, gente! Depois de passar quase 8 anos inteiros lutando contra a maré, resolvi sair do armário e parar de tentar ser o que eu não sou e nem quero ser. Confuso? É, pra mim também não está das coisas mais claras, mas essa é a graça da vida.

Parando um pouco de filosofar, a história é a seguinte. Sou formada em Direito há um ano e meio, faculdade que me serviu apenas para fazer alguns ótimos amigos, todos pessoas incríveis. E parou por aí. Minha paixão, vocação ou "o que eu quero ser quando crescer", eu descobri por acaso e desde então sou uma pessoa dividida entre o prazer de se trabalhar com o que gosta e a angústia de quem não quer "jogar fora" a boa faculdade que fez.

Agora, com o apoio incondicional do marido, da família e de amigos, vou me dedicar àquilo que chega a me deixar sem dormir, de tantas idéias que fervilham na cabeça: fazer bolos decorados, customizados, personalíssimos!

Cada um é de um jeito, não adianta. Comprar um bolo na padaria é diferente de comprar um bolo praquela pessoa. Não estou desmerecendo o bolinho de padaria (nossa, ele já salvou muitas comemorações minhas e eu estaria sendo tão injusta...), mas o bolo especialmente pra você deixa de ser um bolo e passa a ser um presente, mesmo que seja um presente de você para você. E se for de outra pessoa, ainda melhor: ela pegou o tempo dela e ficou pensando, pensando, pensando... pensando em tudo aquilo que vc gosta, que vc não gosta, que vc é e não é, e passou com exatidão pra que outra pessoa te esculpisse na forma de doce!

É assim que eu penso sempre que alguém vem e me encomenda um bolo: que ali, só no pedido, já tem muito carinho! Porque ninguém chega e fala "ah, faz pra mim um bolo do jeito que vc quiser, achar que combinar, etc". Não. As pessoas me vêm com "faz um neném de chupeta?", ou "nossa, eu amo a Mafalda! Faz ela no bolo", ou ainda "minha cunhada é da Marinha e adora bolsas e sapatos vermelhos!". Tem ainda aqueles, como meu afilhado e padrinho de casamento Rafael, que pede pra eu fazer lhamas, satélites, e antenas de celular, achando que o bolo é maquete de feira de ciências! E não é só isso: ele manda fotos, F-O-T-O-S, dizendo que é pra facilitar meu trabalho!

Então é isso, gente. É isso que eu faço, é isso que eu amo fazer, é isso que me deixa feliz. E é isso que eu vou passar a fazer daqui em diante.

Pra essa semana tenho um bolo no formato do escudo do América pra um aniversário. Depois eu posto aqui uma foto pra vocês verem como ficou, ok?

Beijos,

Nine, que nuuuuuuunca consegue escrever pouco!

 
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